Empresa especializada em e-commerce investe em qualificação e desenvolvimento das profissionais
Para que o mercado de trabalho seja um ambiente mais inclusivo e diverso, a inserção de mulheres em diferentes segmentos é fator determinante para mudança de paradigma nas profissões e na sociedade. Embora os avanços sejam lentos, há progressos importantes na conquista destes espaços. Na área da tecnologia, o cenário vem se modificando, apesar da prevalência de profissionais ainda ser majoritariamente masculina.

No Brasil, o aumento da participação feminina na área de tecnologia foi de 60%, entre 2015 e 2022, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED). Ainda assim, cerca de 83% do mercado é ocupado por homens. Se por um lado, a falta de representação pode ser considerada por muitas mulheres como um fator limitante na área, por outro, pode ser vista como um objetivo a ser alcançado.
Para ser um agente transformador neste ambiente, a Uappi, empresa de soluções tecnológicas com sede em Birigui (SP) e filial em Canoas (RS), investe na contratação, qualificação e desenvolvimento das profissionais que atuam no grupo. Atualmente são 70 trabalhadoras nas mais diversas áreas, como Gestão, Suporte e Marketing, do total de 163 funcionários. Ou seja, o equivalente a 42,9% dos cargos e funções são ocupados por mulheres.

A equiparação salarial é uma das políticas internas da empresa, um diferencial importante que contribui para a redução das diferenças e, consequentemente, na inclusão de gênero e diversidade entre as profissionais no mercado de trabalho. Outras medidas como o vale-educação, que é uma renda mensal disponibilizada para custear cursos e livros, e o plano de desenvolvimento individual (PDI), integram as ações complementares da Uappi.

Além disso, há programas de qualificação que são oferecidos para o aprimoramento do quadro de colaboradores. O Aprender & Ensinar, por exemplo, é um programa de desenvolvimento, dividido em duas linhas: Hard Skills, que são cursos de desenvolvimento técnico; e Soft Skills, que trata do desenvolvimento pessoal por meio de ensino corporativo próprio; são ações de grande relevância que ao serem implementadas promovem a retenção de talentos no grupo com resultados efetivos nos times de alta performance.

Isabela Almeida, 25 anos, entrou na empresa como programadora, passou por diversas etapas, qualificações e diante das oportunidades, se transformou em líder, demonstrando um exemplo de evolução entre as trabalhadoras. Como tecnóloga em Sistemas para Internet e há cinco anos na empresa, desde 2023 atua na função de especialista programadora back-end, na sede, em Birigui, São Paulo. Isabela acredita que o incentivo para mulheres na tecnologia e nas ciências deveria ser fomentado desde a infância. “Acho importante ter uma maior presença feminina no mercado de TI, para trazer uma diversidade de perspectiva, experiências e habilidades”, destaca.

Para o CEO da Uappi, Edmilson Maleski, a dedicação de Isabela, resultou na função de responsável pela estratégia de sucesso da empresa. “Você tem que olhar para o time de colaboradores e estimulá-los a progredir e crescer. No caso da Isabela, ela entendeu que suas habilidades apontavam para a área de especialista/técnica e não de gestão como no início de carreira, isso requer autoconhecimento e coragem para mudar de área. E a gente só ganhou com essa transição”, disse.

“O mercado é muito promissor e é visível a expansão de profissionais do gênero feminino na área. O incentivo, respeito, competência e qualificação são fundamentais para não apenas quem está ingressando, mas também àquelas que desejam se manter ativas e avançando no caminho. Com mais mulheres na equipe, uma rede de apoio e identificação se forma e isso contribui para um ambiente de trabalho melhor e mais produtivo entre todos ” disse, Jessica Fragoso, publicitária, e Head de Marketing na Uappi.