O estudo “O Desafio Depois da Nova Normalidade” analisa o papel que a tecnologia desempenhou na operação e sucesso das empresas ao longo do último ano, e como essa crise acelerou o impulso para a quarta revolução industrial.

A NEORIS, aceleradora digital global, lança a terceira edição de seu relatório anual de tendências de business intelligence 2021. O documento analisa o mais recente cenário de negócios e a inovação como resultado da crise de saúde da COVID-19, bem como os próximos passos que as indústrias devem dar para garantir um 2021 de sucesso.

Com o tema “O desafio após a nova normalidade”, que se concentra na aceleração da disrupção e da digitalização, o relatório analisa o papel da tecnologia em ajudar empresas, sociedades e governos a navegarem nos múltiplos desafios apresentados pela pandemia e adaptarem-se às mudanças que 2021 trará a partir da quarta revolução industrial.

“Após a COVID-19, o futuro será daqueles que se atreverem a se comportar como empresas de tecnologia”, afirma Martín Méndez, CEO da NEORIS. “2021 é o ano para a disrupção. A transformação digital estratégica agora é fundamental e necessária para que as organizações impulsionem seu crescimento”, completa.

De acordo com o relatório da NEORIS, 2020 consistiu em reagir aos desafios apresentados, mas não é mais possível operar nas mesmas condições do ano passado e esperar melhores resultados. 2021 será sobre como as empresas podem se transformar e aproveitar oportunidades e desafios em um ambiente em transformação.

“2021 será um ano de colheita digital”, comenta Fernando Fronza, VP da América Latina da NEORIS, “no qual as profundas reinvenções das organizações começarão a dar frutos, e testemunharemos uma nova maneira de fazer negócios”.

O estudo também traz uma compilação de conhecimentos dos executivos seniores mais experientes da empresa sobre como o poder transformador da tecnologia pode ajudar a criar uma resposta muito mais personalizada e eficiente, a fim de gerar interações inteligentes para atender às necessidades mais urgentes da sociedade. Mais importante ainda, pode ajudar as empresas a olharem para o futuro e adotarem um esquema mais proativo.

“Se 2020 foi o ano do “estado de emergência”, em que as organizações reagiram a essa nova realidade, e em muitos casos de forma abrupta, desorganizada e precipitada; 2021 tem que ser “o ano de colocar a casa em ordem”. Novas oportunidades aparecem em cada situação de crise. As empresas devem operar de forma mais estruturada para que esse novo modelo de trabalho se instale e se enraíze. Algumas das chaves para conseguir isso são a desburocratização, a redução dos procedimentos e operações presenciais e uma digitalização democrática que permita o acesso de toda a população a serviços virtuais essenciais”, explica Gustavo Landa, Country Manager da NEORIS para o Brasil.

Considerações para 2021 – Relatório Anual “Desafio após a nova normalidade”

Apostando no digital

Depois da obrigação de nos digitalizarmos que nos trouxe para esse novo contexto, temos que fazer uma análise do porquê realmente o fazemos. Hoje é por causa do distanciamento social, mas o que vai acontecer amanhã? O que ficou evidente em 2020? O desenvolvimento tecnológico de hoje é para a nossa sociedade o que foi a ferrovia no século XIX.

Uma vez que os clientes e cidadãos se acostumem com a facilidade e personalização dos serviços digitais, eles já não estarão mais dispostos a retornar à experiência anterior. Por essa razão, a melhor aposta tanto no curto quanto no longo prazo é modernizar as interações para torná-las mais inteligentes a cada dia.

A oportunidade na crise

Se 2020 foi o ano do “estado de emergência”, em que as organizações reagiram a essa nova realidade, em muitos casos, de forma abrupta, desorganizada e precipitada, 2021 tem que ser “o ano de colocar a casa em ordem”. Novas oportunidades aparecem em cada situação de crise.

As empresas devem operar de forma mais estruturada para que esse novo modelo de trabalho se instale e se enraíze. Algumas das chaves para isso são a desburocratização, a redução dos procedimentos e operações presenciais e uma digitalização democrática que permita o acesso a serviços virtuais essenciais a toda a população.

A evolução do sistema de saúde

Durante a história moderna, a medicina ocidental se concentrou em resolver problemas depois que eles ocorrem, ao invés de sua prevenção. A COVID-19 forçou o sistema de saúde a retomar as ações preventivas com mais força. Graças à nova infraestrutura tecnológica implantada nos últimos meses e às táticas de compilação de dados de pacientes geradas remota e continuamente, está sendo formado um verdadeiro “bisturi tecnológico” que iniciará uma nova era de cuidados personalizados e preventivos.

Incerteza empresarial

Em 2020, também vimos uma mudança de foco, na qual o usuário foi colocado no centro da estratégia de negócios. Isso fez com que as tecnologias baseadas em Big Data, Analytics e Inteligência Artificial se tornassem fundamentais para gerar modelos preditivos e para a compreensão de usuários como nunca foi visto antes.

Independentemente da indústria, a incerteza se combate com a informação e com modelos que nos permitam entender o panorama do amanhã. Enquanto pudermos entender as mudanças de hábitos e novas necessidades de nossos usuários e clientes, poderemos continuar gerenciando empresas e negócios de forma eficiente e sustentável.

A necessidade de se adaptar

Todos os ecossistemas empresariais tiveram que se reinventar nos últimos meses. Mudanças como espaços de trabalho híbridos, transferência de todos os processos para a nuvem ou redesenho de métodos de cibersegurança foram alguns dos métodos mais comuns que as organizações tiveram que utilizar para poderem se manter na ativa.

Hoje em dia, agilidade e precisão são dois dos atributos mais importantes para uma empresa, razão pela qual estamos vendo enormes investimentos em tecnologia e modernização da infraestrutura digital.

A importância de uma boa liderança

Durante a pandemia, as organizações transitaram por diversos momentos: medo, choque, resistência, aceitação racional e emocional, abertura e integração. Gerentes bem-sucedidos tornaram-se capitães de águas incertas. Paradoxalmente, a distância nos deu a oportunidade de nos aproximarmos de nossos colaboradores e colegas de trabalho.

Em um ano em que a saúde mental dos trabalhadores estava tão deteriorada globalmente, a liderança compassiva e humana foi fundamental para manter uma comunidade saudável, cujo trabalho em equipe foi sustentado ao longo do tempo.