A busca por aumento de produtividade em processos manuais, aliada ao alto custo de mão de obra, e o advento do trabalho remoto recentemente experimentado globalmente, tem levado muitas empresas a buscarem opções de automatização de processos.
Além disso, as empresas necessitam que seus colaboradores aproveitem melhor seu tempo (e energia) ao máximo para focar em tarefas que são verdadeiramente importantes e estratégicas (e que exijam mais de seu potencial).
O RPA (Robotic Process Automation) tem sido uma ótima alternativa para iniciar a jornada da transformação digital e ainda gerar ganhos em produtividade, reduzindo o tempo da equipe gasto em atividades operacionais manuais, otimizando e melhorando a qualidade dos processos com tecnologias inteligentes, padronizando a execução dos processos e gerando mais eficiência geral das empresas.
Imagina você poder contar com quase a totalidade da sua força de trabalho pensando no que realmente irá agregar valor à empresa e aos negócios, buscando soluções inteligentes e criativas para aumentar a rentabilidade da empresa, enquanto deixamos as tarefas rotineiras e repetitivas a cargo dos bots.
Tecnicamente falando, o RPA envolve automatizar, por meio de softwares robôs, tarefas repetitivas para deixar os processos menos trabalhosos e passíveis de erros manuais. Os robôs são capazes de resolver problemas simples e complexos de forma autônoma e organizada, sem que ocorra nenhuma interrupção de atividades. Diferentemente dos processos operados por humanos, a aplicação do RPA faz com que o processo possa atuar com precisão e eficiência numa escala 24 horas por dia e sete dias por semana.
A utilização do RPA tem exemplos de uso bastante amplos em uma organização, podendo ser aplicado em variados processos – desde os mais simples (como um envio de um e-mail automático) até os mais complexos (como a adoção de milhares de bots, cada um com uma função específica).
Afinal, o que pode ser automatizado?
Normalmente, as companhias priorizam determinados setores caracterizados por atividades mais burocráticas e rotineiras. O suporte de TI é uma delas: sistemas automáticos são usados para assistir os usuários e assegurar que os softwares da empresa estejam sempre disponíveis e estáveis, auxiliando a equipe interna de suporte.
A segurança da informação também é outra área focal para a utilização do RPA. A Automação Robótica auxilia no monitoramento e na verificação de atividades na rede, bem como na identificação de comportamentos e padrões que podem indicar suspeitas – tudo isso de forma ininterrupta.
Outro exemplo comum do que pode ser automatizado com RPA é em plataformas de atendimento ao cliente, onde é possível obter maior agilidade na gestão da informação dos clientes, além de integração e precisão na hora de lidar com problemas comuns no suporte com o uso dos robôs. Neste sentido, a automatização costuma ser aplicada em atividades como:
• Cobrança de clientes
• Processamento de pedidos
• Envio de notificações
• Atualização de perfis de clientes e funcionários
• Encerramento de contas fraudulentas
• Geração de relatórios de conformidade
• Operação de aplicações
• Fazer cálculos complexos
• Gerenciamento do banco de talentos do RH
• Registro, modificação, validação e análise de dados da empresa
• Monitoramento de tarefas automatizadas
• Integração de aplicativos e sistemas existentes sem criar APIs customizadas (ou utilizando software de integração dispendioso).
Importante esclarecer que “automação” não precisa ser sinônimo de “eliminação de empregos”; as pessoas e a cultura são sempre os principais ativos das empresas e as organizações que conseguirem aliar os trabalhadores humanos com robôs, softwares e outras tecnologias serão as que terão mais sucesso.
O RPA pode ser aplicado em empresas onde haja equipes que já performam bem e assim otimizar ainda mais os seus resultados.
Automatizar processos com sistemas disponíveis no mercado, aliado às práticas de fornecedores de soluções que possam oferecer profissionais qualificados é essencial para o crescimento de qualquer negócio pois acaba facilitando e agilizando todos os processos e rotinas da empresa.
“O RPA pode ser encarado como o primeiro passo para chegar a automação inteligente via ferramentas de aprendizado de máquina (Machine Learning) e inteligência artificial (IA), que podem ser treinadas para fazer julgamentos sobre as saídas futuras. A aplicação do RPA consegue mudar definitivamente a forma como as empresas interagem com a tecnologia” – é o que comenta Alexandre D’Aquino, Diretor da Tech Mahindra Brasil (multinacional de origem indiana, que oferece Transformação Digital, Consultoria, Engenharia Integrada, Serviços e Soluções em Tecnologia).
A constante transição de cenários e a tecnologia em avanço acabam gerando um forte impacto na forma como as organizações acabam atuando, assim, os desafios são grandes na hora de implementar o sistema. Por isso, vale avaliar bem o processo!
“O primeiro passo é, antes de colocar o RPA para rodar, entender e estudar exatamente como a tecnologia será usada, em quais áreas e com quais propósitos. Outro ponto é estudar os investimentos, projetando os custos iniciais e avaliando o retorno financeiro com a economia gerada, aumento de valor agregado dos produtos e serviços, entre outros.” – afirma Luiz Carvalho, Arquiteto de Soluções e Especialista em RPA, da Tech Mahindra Brasil.
Com uma estratégia correta desde a fase de pré-implementação, fornecedores e profissionais capacitados e identificação dos principais pontos de melhoria, as empresas que adotarem essa tecnologia têm grandes chances de se destacar na sua área de atuação e, claro, melhorar significativamente seus lucros.
Redução de tarefas manuais e mais eficiência nos processos
Por Channel 360º5 Minutos de Leitura