Companhia aposta no Brasil ao inaugurar escritório na Faria Lima com espaços flexíveis, dinâmicos e colaborativos

O famoso prédio da baleia na Avenida Faria Lima, o Birman32, desde o início de outubro passou a ser o novo endereço físico da Red Hat, um espaço com 4.500 m² divididos em dois andares. “Assim como a empresa, nosso espaço foi concebido para maior integração das equipes, com espaços flexíveis, dinâmicos e colaborativos. Afinal, o código é aberto e nosso espaço também”, ressalta o presidente da Red Hat no Brasil, Gilson Magalhães, presidente da Red Hat Brasil.

Para a companhia, o futuro do trabalho chega atrelado à liberdade para propor e contribuir, coragem para expressar pensamentos e opiniões, comprometimento e responsabilidade. “Na Red Hat acreditamos que incorporar experiência, conhecimento e diversidade leva à melhores decisões e promove a inovação, possibilitando um impacto positivo para nossas pessoas, nosso negócio e a sociedade”, afirma o presidente. Ele ressalta que estamos prestes a entrar em uma nova onda gigante de inovação, com as soluções rodando na nuvem a partir do processamento na velocidade 5G.

“Temos vários projetos de infraestrutura open source rodando na nuvem já utilizando 5G”, afirma Magalhães.

Até o próximo ano, pelo menos 40% das cargas de trabalho corporativas deverão ser implantadas em serviços de infraestrutura e plataforma em nuvem, segundo o Gartner. A consultoria estima que, até 2025, em resposta aos requisitos de desempenho, segurança e conformidade, 60% das organizações terão serviços de nuvem dedicados, seja no datacenter ou em uma instalação do provedor de serviços. Esse conceito está ligado a duas importantes perspectivas que seguem como tendência: a nuvem híbrida e a edge computing.

A jornada para aderir às tecnologias cloud

As plataformas edge computing viabilizam uma arquitetura de computação distribuída zero-touch, oferecendo segurança e compatibilidade com aplicativos próximos ou na edge. Por meio do código aberto, a edge computing oferece uma oportunidade de estender a nuvem híbrida aberta até as fontes de dados e usuários finais, fornecendo insights e experiências de acordo com as demandas dos clientes.

Uma pesquisa realizada pela Red Hat, no fim do ano passado, mostrava que, para este ano, quase metade (43%) das corporações ouvidas esperava contar com uma estratégia de nuvem híbrida, registrando um crescimento de 5% em relação a 2021. O Gartner corrobora, ao divulgar que a tendência de adoção dessa tecnologia deve se manter em alta: buscando consistência de dados distribuídos, 75% das organizações devem implementar ferramentas para logística de dados multicloud até 2024.

“As soluções gerenciadas em nuvem aliadas ao open source formam uma combinação poderosa para o desenvolvimento de ferramentas disruptivas, capazes de endereçar demandas específicas, ajudando a superar desafios de qualquer natureza e escala, além de apoiar a adoção e a implementação de novas tecnologia de ponta, como a inteligência artificial, o aprendizado de máquina e a edge computing”, afirma Thiago Araki, diretor sênior de Tecnologia e GTM na Red Hat para a América Latina.

Durante a jornada de digitalização das organizações, algumas tendências se destacam na estruturação de modelos de negócio nativos da nuvem. Em 2023, propósitos específicos, a busca por escalabilidade e a aceleração do portfólio de serviços prometem acelerar ainda mais a transformação digital das companhias e influenciar mais diretamente o mercado de cloud.

Até 2024, a maioria dos aplicativos legados receberá algum investimento de modernização, com serviços em nuvem usados por 65% dos aplicativos para estender a funcionalidade ou substituir código ineficiente, revela outro estudo do Gartner. Os serviços de nuvem aparecem como um importante aliado nesse movimento pois permitem aos desenvolvedores rapidez no desenvolvimento dos projetos nativos da nuvem híbrida, escala de maneira contínua em diversas nuvens e geografias e redução de complexidade.

A digitalização de empresas potencializa o ambiente de negócios

Nos próximos 18 a 24 meses, um número crescente de organizações em todos os setores irá começar a explorar as maneiras que a nuvem pode ajudá-las a endereçar necessidades verticais, como aponta relatório da Deloitte. A análise da consultoria projeta que o valor do mercado de nuvem na indústria pode chegar a US$ 640 bilhões nos próximos cinco anos.

“A oferta de soluções que modernizam processos legados e abrem espaço para a inovação liberar as organizações para focar esforços e recursos naquilo que sabem fazer melhor, em sua diferenciação competitiva no mercado, e na geração de valor para os clientes. Neste sentido, as soluções open source saem na frente proporcionando escalabilidade, flexibilidade, agilidade, transparência e segurança a um custo acessível”, acrescenta Boris Kuszka, Diretor dos Arquitetos de Solução da Red Hat.

O surgimento de componentes modulares, dedicados a determinadas áreas do setor, deverá permitir que as organizações construam rapidamente ofertas diferenciadas, sem ter que alocar esforços para desenvolver totalmente a tecnologia de infraestrutura.

O Red Hat OpenShift Data Science é um exemplo perfeito de serviço gerenciado de nuvem voltado ao desenvolvimento de aplicações inteligentes. A solução proporciona um ambiente completo para desenvolvimento, treinamento e teste de modelos de machine learning (ML) para inteligência artificial (AI) em nuvem pública antes de colocá-los em produção.

Os serviços de nuvem atendem níveis que vão desde a infraestrutura até as plataformas, permitindo a orquestração por meio de soluções open source para acelerar o time-to-market e obter máxima eficiência de maneira ágil. Em menos de dois anos, plataformas de Integração como Serviço (iPaaS) e de aplicativos de low code (LCAP) também deverão alcançar o patamar da produtividade, nível em que os benefícios reais são demonstrados e aceitos pelas empresas, prevê o Hype Cycle for Cloud Platform Services do Gartner.

A expectativa é de que as Funções como serviço (FaaS), que possibilitam gerenciar aplicativos como funções sem precisar manter sua própria infraestrutura, movimentem US$ 24 bilhões até 2026, indica a consultoria Allied Market Research.

Nesse cenário, a nuvem híbrida, ancorada por serviços gerenciados pautados pelas soluções open source, se mostram como um dos melhores caminhos para acelerar o desenvolvimento de aplicações, solucionar o gap de habilidades, corrigir processos e efetivar uma jornada estratégica e eficaz de transformação digital. A aposta da Red Hat no país tem sido forte. Hoje a companhia tem cerca de 600 colaboradores no Brasil e é a tecnologia base em grandes projetos como o Pix, do Banco Central.