Os serviços forenses privados destinam-se a solucionar conflitos judiciais e extrajudiciais dentro de companhias — como fraudes, corrupção, invasão, roubos de dados, entre outros. E, com o avanço da tecnologia, é cada dia mais comum que essas questões estejam centradas em computadores e dispositivos de armazenamento, que podem ser manipulados a fim de eliminar provas.

Dessa forma, tem se tornado frequente a necessidade de serviços especializados em recuperar dados apagados e coletar evidências digitais. “Temos sido cada vez mais procurados para esse tipo de demanda. Recentemente, por exemplo, recebemos um caso de sequestro de dados. Contatados pela empresa, elaboramos um relatório com os últimos acessos aos dados em questão para ajudar a identificar quem era o responsável”, afirma Romildo Ruivo, CEO da CBL Tech, líder mundial em recuperação de dados.

A empresa oferece os serviços e a especialização necessários para coletar evidências a partir de sistemas de informática, além da capacidade de análise forense de mídias de armazenamento à procura de dados apagados, escondidos e danificados acidental ou propositalmente. Entre seus clientes na área estão órgãos de execução da lei, empresas de consultoria forense e departamentos de Recursos Humanos.

“Com a participação crescente da tecnologia em nosso dia a dia, as evidências obtidas em dispositivos eletrônicos podem, muitas vezes, ser tão ou mais importantes para um desfecho bem-sucedido que qualquer outra evidência física”, diz Ruivo.

“Esse serviço, porém, requer um alto grau de especialização e, portanto, é oferecido por poucas empresas no país. Na CBL Tech, além de termos um histórico de 25 anos de experiência na área, trocamos informações e conhecimento com nossos escritórios em 10 países, garantindo uma equipe sempre atualizada.”

Mesmo que a Justiça não esteja envolvida, a computação forense pode ajudar companhias de outras maneiras. Há casos em que um colaborador é demitido e apaga informações importantes, que podem ser recuperadas pela CBL Tech em um computador, em HDs, pen drives, fitas magnéticas e outros dispositivos.

A diferença entre um serviço forense do cotidiano e uma pesquisa solicitada por um advogado, que pode ser usada no Tribunal, explica o CEO da CBL Tech, é que a segunda requer um relatório seguindo parâmetros legais. Além de trazer dados ocultos à luz, o procedimento inclui o detalhamento de como a mídia foi tratada e como o teste forense foi realizado, e um documento registrando a auditoria detalhada do material.

Caso seja necessário, a CBL Tech disponibiliza ainda um colaborador como testemunha especializada para detalhar procedimentos ao júri.

Aplicação na LGPD

A pesquisa forense aplicada à informática também auxilia em processos envolvendo a LGDP (Lei Geral de Proteção de Dados), que entrou em vigor em 2020 e tem como premissa garantir a segurança dos dados pessoais. Caso um indivíduo tenha suas informações divulgadas por uma empresa, é possível rastrear a origem dos vazamentos.

Entretanto, para a Justiça, a ação só será válida caso a pessoa apresente provas que corroboram com a acusação. “Podemos descobrir onde e como ocorreu a exposição dos dados, e se a empresa foi realmente culpada”, afirma Romildo Ruivo.