Redes IoT são complementares às tradicionais, como o 4G e 4.5G, e já são cerca de 13,5 mil sites da rede da operadora em todo o Brasil

A Claro anuncia a expansão da sua rede de Internet das Coisas (IoT) no Brasil. Com o padrão de conectividade LTE CAT-M (CAT-M), a operadora já está presente em cerca de 13,5 mil sites e em mais de 2.250 cidades espalhadas pelo país, como São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte, Distrito Federal e Salvador.

Na Claro, as redes IoT são complementares às tradicionais, como o 4G e 4.5G, e funcionam nas frequências de 700MHz e 1.800 MHz.  O crescimento dessa cobertura faz parte da avançada sequência de projetos que deixará a malha da operadora totalmente preparada para a oferta da Internet das Coisas ao longo dos próximos meses. Hoje, 75% da rede já possui as novas funções e o objetivo é cobrir toda área que já conta com o 4G da Claro.

 A tecnologia é padronizada pelo 3GPP – 3rd Generation Partnership Project –, para uso em iniciativas de Internet das Coisas que usam frequência licenciada de 4G

“A Claro passa por um intenso e robusto plano de modernização tecnológica e ampliação de seus sites. Dentro desse programa de ações, as funções do IoT já foram consideradas. Agora, vamos focar na expansão para as demais áreas. Tudo isso, junto com outros movimentos de evolução de rede, como a consolidação de backbone com tecnologia fotônica e a construção de novos datacenters, visando a virtualização de elementos de core de rede para a futura rede 5G”, explica Paulo Cesar Teixeira, CEO da Claro.

A tecnologia é padronizada pelo 3GPP – 3rd Generation Partnership Project –, para uso em iniciativas de Internet das Coisas que usam frequência licenciada de 4G. São padrões de conectividade seguras, com baixo consumo de energia e de processamento computacional, e que garantem a transmissão de dados necessária para aplicações de IoT. A tecnologia usa a mesma infraestrutura do 4.5G da Claro, otimiza o investimento, acelera a implantação e aumenta a possibilidade de monetização com novos modelos de negócio.

Com a adição dos novos padrões, a Claro também irá ampliar a sua atuação em verticais como agronegócio, gestão de frotas, saúde e cidades inteligentes. Um bom exemplo é a plataforma Agricultura Digital, que envolve as novas redes CAT-M. Hospedada em Data Center da Embratel, a solução realiza a coleta de dados relevantes como umidade do solo e outras informações meteorológicas, utilizando sensores instalados no campo. As informações são tratadas com Analytics para ajudar no controle das plantações e no diagnóstico de medidas corretas sobre irrigação, por exemplo. Ao utilizar o Machine Learning, a solução sugere de forma automática as correções e melhorias para os cultivos.

De acordo com os dados da Agência Nacional de Telecomunicações, a Anatel, a Claro já é uma das maiores em M2M, o precursor do IoT. São mais de sete milhões de terminais nesse nicho.

“Nós estamos em linha com que há de mais moderno no Brasil em termo de IoT. Hoje, a Claro pode atender diversas formas de conectividade desejadas para a adoção e uso da Internet das Coisas e transformação digital”, finaliza Paulo Cesar Teixeira.

Agricultura 4.0 e startups

Na frente de internet das coisas, a Claro apresenta junto com a Ericsson algumas soluções de IoT desenvolvidas pela área de negócios em parceria com o beOn Claro, hub de inovação da operadora. São iniciativas que buscam auxiliar e aprimorar o agronegócio no Brasil. Usando a rede NB-IoT, a solução Claro IoT apresentada foi desenvolvida em conjunto com a startup Agrusdata e traz uma estação meteorológica com objetivo de coletar informações das fazendas, melhorando a precisão da colheita e do plantio.

Usando outra rede de IoT, o CAT-M, a Claro traz, em parceria com a startup Agres, um computador de bordo que permite a condução autônoma dos tratores e também auxilia o operador a reduzir falhas durante a condução da máquina agrícola, otimizando, por exemplo, a preparação do solo para as sementes. Para a futura rede 5G, a solução apresentada usa drones para monitoramento de fazendas por meio de aplicação de realidade aumentada.