Iniciativa visa agilizar atendimento para empresas vítimas de ataques virtuais

A partir de agora, segurados AIG das apólices de Riscos Cibernéticos contarão com atendimento especializado exclusivo dos profissionais da Deloitte em caso de ocorrência de incidentes cibernéticos. O Canal de Primeira Resposta Deloitte passa a ser um atendimento emergencial aos segurados AIG em casos de ataques virtuais em andamento ou suspeitas de violação de segurança que podem causar danos à operação do segurado.

O novo serviço agregado às apólices do Seguro da AIG foi anunciado na última sexta-feira, 13, durante o Fórum Cyber Experience, promovido pela AIG a corretores parceiros em São Paulo. “Esta é mais uma experiência global que trazemos ao Brasil. Assim como já contamos com essa aliança em outros países, agora também oferecemos um serviço especializado por meio dos profissionais da Deloitte, que atuarão em um primeiro atendimento aos nossos segurados vítimas de um ataque cibernético, com a intenção de, no mínimo, conter as ações danosas”, explicou Flavio Sá, Gerente de Linhas Financeiras da AIG.

Estudo da seguradora também revela que falhas de segurança nos e-mails corporativos são a principal porta de entrada de ameaças virtuais

O Canal de Primeira Resposta está disponível 24h por dia, sete dias por semana, 365 dias por ano, oferecendo ao segurado o Nível 1 de atendimento do Cyber Intelligence Center da Deloitte, sem custo adicional e sem consumir recursos ou limites da apólice contratada. Com este serviço, a AIG é a primeira e única seguradora no País a oferecer um atendimento imediato especializado em incidentes cibernéticos aos segurados, na tentativa de interrupção, bloqueio ou remediação logo nos primeiros momentos seguidos ao ataque.

Caso o segurado AIG identifique alguma ameaça virtual em sua operação, de vazamento de dados a comprometimento nos e-mails, vírus ou qualquer outro incidente ligado à segurança cibernética, ele poderá contatar o hotline (0800) para reportar o ocorrido e contar com suporte imediato da Deloitte. Neste momento, consultores Deloitte estarão prontos para auxiliar em medidas emergenciais, bem como compartilhar um relatório completo que guiará as ações seguintes, tais como se haverá a necessidade de acompanhamento jurídico ou regulatório, recomendações, fatores a serem monitorados, categoria do incidente etc.

“Após um ataque cibernético ou suspeita de qualquer tipo de violação a dados confidenciais, agir com rapidez para solucionar o problema e ajudar nos reparos dos danos, é essencial. O serviço que ofertamos é uma forma de solucionar, prevenir e auxiliar a diminuir as consequências desses incidentes ligados à segurança de dados”, afirma Eder de Abreu, sócio de Cyber Risk da Deloitte.

Na abertura do evento, Fabio Oliveira, CEO da AIG Brasil, destacou que os riscos cibernéticos estão presentes em qualquer empresa, independentemente de seu porte ou nicho de atuação. “Entendemos que qualquer tipo de informação, seja ela financeira ou administrativa, é um alvo potencial ao cibercrime. Entre os piores riscos para a organização, podemos destacar os prejuízos para sua reputação e para seus clientes, que podem ter seus dados pessoais violados por crackers”, afirmou.

Porta de entrada

Uma pesquisa realizada pela AIG na Europa, Oriente Médio e África, constatou que as falhas de segurança nos e-mails corporativos ultrapassaram o ransomware (sequestro de dados, com liberação sob pagamento) e a violação de dados por hackers como a principal porta de entrada de ameaças virtuais. Os números mostram ainda que 23% dos incidentes relatados no ano passado estão ligados ao comprometimento de e-mail comercial.

As outras principais causas de vazamento de dados nas empresas são ransomware, com 18% dos casos no ano passado, violação de dados por hackers (14%) e violação de dados devido a negligência do funcionário, também com 14% em 2018.

De acordo com as notificações de sinistros registradas pela AIG, o setor de prestadores de serviços no geral é o mais atingido, seguido pelo de serviços financeiros. Outro dado preocupante é que, dos sinistros de riscos cibernéticos registrados pela AIG nos últimos cinco anos, 45% foram em 2018, mais que o dobro do registrado em 2016 e 2017, o que mostra o crescimento desse tipo de ocorrência.

“No Brasil, conseguimos enxergar tendência semelhante, que inclusive se reflete na crescente demanda pelo seguro. E assim como empresas de todo o mundo tiveram que se adequar às recentes legislações nos Estados Unidos e Europa, a exemplo da GDPR, a Lei Geral de Proteção de Dados, que entrará em vigor no Brasil em agosto de 2020, obriga as empresas a terem uma postura mais transparente e responsável com relação à gestão de dados de sua empresa e de seus clientes”, completou Flavio Sá.